terça-feira, 9 de outubro de 2007

A esperança nem sempre é a última que morre

A honra foi morta por uma arma de fogo.
Violentada pela corvadia de um homem.

O amor não sobreviveu após tanto sofrimento.
Ele não sabe escolher seus parceiros.

A felicidade também entrou neste jogo.
Vítima da depressão e da loucura
Que a muito consome.

A coragem definhou
Tentando salvar um companheiro.
Mas a liberdade não se salvou de sua destruição.

A bondade se ofereceu
Para morrer no lugar da humanidade
Que também foi morta pela mentira.
A mesma deinhou nas mãos da traição
E a própria morte se encarregou do mal.

O medo caiu de susto,
E nunca mais se levantou.
O desejo quis a morte,
E a alcançou...

A paz morreu nesta guerra
E a esperança caiu de joelhos
Sem poder dar ao menos,
seu último suspiro.

Agora a morte procura
A única sobrevivente:
A solidão...

25/03/2005 20:17
Pedro Alves

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