Nunca me vi tão livre como me vejo agora. Nunca me vi tão humano, demasiado humano. Tenho em mãos uma confiança, uma liberdade e uma auto-afirmação inxtirpável para falar isso de mim.
20 anos de luta, de solidão, de pesquisas, de imtrospecção, de desejos passionais e vontade para tornar isso que sou hoje.
E o que sou hoje?
Apenas um ser humano que necessita realizar determinadas ações para me sentir da maneira desejada. Procuro trabalho para me sentir realizado e manter as conversas com a minha mente pelo menos amigáveis. Procuro ter meus momentos de solidão para me sentir mais como indivíduo. Procuro sonhar - ainda que mantendo os pés nos chão - para enxergar o meu presente de uma forma otimista.
Tudo isso me torna humano. Doma o Animal e humilha o Deus que vivem dentro de mim (isso se chama humildade como nós a conhecemos hoje). Necessito de componentes, ingredientes para causar efeito. Isso é magia que necessita de um ritual.
Os sábios se prendem à sabedoria, os filósofos e cientistas ao conhecimento, os Deuses ao próprio mundo e somentes os humanos encontram-se irresponsáveis de causa e efeito, ainda que seja uma condição para sua existência.
Grito em meu coração. Por alguns segundos não estou em castelo onírico e logo depois me escondo seguindo meus instintos sem ponderações.
15/10 22:00
"Liberdade, liberdade... 'não' amada! - Estar entregue aos instintos em tempos como os atuais, é uma fatalidade a mais. Esses instintos se contradizem, estorvam-se e se destroem entre si. A definição do moderno me parece estar em contradição fisiológica consigo mesmo. A educação exigiria que mediante em freio de ferro ficasse paralizada ao menos uma dessas forças de instintos para permitir ao outro manifestar sua força, fazer-se vigoroso, erigir-se amo. Hoje não se pode tornar o indivíduo possível a não ser circunscrevendo-o. Quando digo posível quero dizer completo. E se faz contrário a aspiração a independência, ao livre desenvolvimento, ao laisses aller, é mais ardente precisamente naqueles aos quais seria pouco qualquer freio, por mais severo que fosse. Isto é verdade na arte.... Nosso conceito de liberdade é mais uma prova da degeneração dos instintos."
Friedrich Wilhelm Nietzsche
sábado, 20 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Sentir ou não sentir. Eis a questão!
Amor para mim é uma semente. Quando bem cuidada gera frutos nos corações onde foi plantada.
Hoje não falarei da semente, mas sim do fruto. No meu caração o amor gera inspiração. A arte de amar gera inspiração na minha vida.
Um poeta, um escritor ou qualquer outro artista não existe, não causa efeito, se não tiver este fruto.
O desejo de toda semente é que ela germine.
O desejo de todo fruto é amadurecer.
Constantemente necessito plantar sementes.
Constantemente necessito cuidar das plantas que ainda não deram frutos.
Constantemente necessito observar as as árvores frutíferas para que possam amadurecer.
10/10/2007 10:21
Pedro Alves
Hoje não falarei da semente, mas sim do fruto. No meu caração o amor gera inspiração. A arte de amar gera inspiração na minha vida.
Um poeta, um escritor ou qualquer outro artista não existe, não causa efeito, se não tiver este fruto.
O desejo de toda semente é que ela germine.
O desejo de todo fruto é amadurecer.
Constantemente necessito plantar sementes.
Constantemente necessito cuidar das plantas que ainda não deram frutos.
Constantemente necessito observar as as árvores frutíferas para que possam amadurecer.
10/10/2007 10:21
Pedro Alves
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Quem eu sou?
Eu sou a escória de toda a humanidade
Sou a dúvida que caminha ao lado da amizade.
Sou a maldição rogada por Deus
Para a raça que provou do fruto proibido.
Sou o diabinho sussurrandoTravessuras em teu ouvido.
Sou o alívio de uma ação descondicionada
E o desespero de uma atitude errada,
Enfim... a dor de uma pesada ação
E a pureza dentro do meu coração.
Sou a solidão lhe empurrando para um abismo
Sou eterno, real e infinito
Sou o sangue que escorre de um penitente
Sou um pensamento no inconsciente
Sou a raiva, a depressão e o amor
Sou o preto: a ausência de cor
Sou o cão se 3 cabeças que guarda a porta do inferno
Sou a avareza contida nos homens de terno
Sou o comodismo dos trabalhadores pobres
E a vaidade existente nos antigos nobres
Sou a dança em volta da fogueira
Sou o vinho, o licor e a bebedeira
Sou isso... mais um cigarro
Mais 5 minutos desperdiçados
Sou as palavras de um poeta triste
A prisão de um pássaro em troca de alpiste
Sou a vergonha cravada em minha face
Sou a morte rápida... mas suave
Do paraíso também fui banido
Eu sou... o instinto!
09/03/2004
Pedro Alves
Sou a dúvida que caminha ao lado da amizade.
Sou a maldição rogada por Deus
Para a raça que provou do fruto proibido.
Sou o diabinho sussurrandoTravessuras em teu ouvido.
Sou o alívio de uma ação descondicionada
E o desespero de uma atitude errada,
Enfim... a dor de uma pesada ação
E a pureza dentro do meu coração.
Sou a solidão lhe empurrando para um abismo
Sou eterno, real e infinito
Sou o sangue que escorre de um penitente
Sou um pensamento no inconsciente
Sou a raiva, a depressão e o amor
Sou o preto: a ausência de cor
Sou o cão se 3 cabeças que guarda a porta do inferno
Sou a avareza contida nos homens de terno
Sou o comodismo dos trabalhadores pobres
E a vaidade existente nos antigos nobres
Sou a dança em volta da fogueira
Sou o vinho, o licor e a bebedeira
Sou isso... mais um cigarro
Mais 5 minutos desperdiçados
Sou as palavras de um poeta triste
A prisão de um pássaro em troca de alpiste
Sou a vergonha cravada em minha face
Sou a morte rápida... mas suave
Do paraíso também fui banido
Eu sou... o instinto!
09/03/2004
Pedro Alves
Canção para ninguém ouvir
Cara a cara com o diabo
Sobrevivendo numa selva de hipocrisia.
Peço misericódia em preces
Dentro de um possível inferno!
Ao redor, apenas mediocridade,
E o poder de fogo do silêncio
Capaz de calar corações;
Vidas inermes
Como vermes
Imersos em nossos infernos astrais...
E a fragrância da inexistência
Toma conta dos meus pés;
Canto minhas canções
Para ninguém ouvir.
Na minha igreja sem fiéis
Contam as antigas histórias
O esquecimento, o labor
Andam de mãos dadas
Com o sofrimento e o amor...
Hora há tesão
Hora apenas intensão;
E o que dos réquiens dizer
Que faz cantarolar meu ser em completa abstração?
Apenas a solidão
De uma calada poesia
Refletindo em eterna sofreguidão
Um poeta em agonia.
Tragam de volta
A música, a fragrância
E o saber eterno.
Pois enquanto poesia e rotina
Viverem em discórdia
As estrelas só entregarão
O abraço da angústia;
Da vida: o caminho
Ainda que bloqueados por gárgulas e espinhos.
E só o que vê o poeta
É a cor avermelhada das rosas
E atento em suas prosas
Não percebe a chegada de sua hora.
Se é que tempo ainda há
Se é que tal canção já se ouviu
Se é que já nasceu
Ou que tal poeta existiu...
20/10/2004 20:19
Pedro Alves & George Wandega
Sobrevivendo numa selva de hipocrisia.
Peço misericódia em preces
Dentro de um possível inferno!
Ao redor, apenas mediocridade,
E o poder de fogo do silêncio
Capaz de calar corações;
Vidas inermes
Como vermes
Imersos em nossos infernos astrais...
E a fragrância da inexistência
Toma conta dos meus pés;
Canto minhas canções
Para ninguém ouvir.
Na minha igreja sem fiéis
Contam as antigas histórias
O esquecimento, o labor
Andam de mãos dadas
Com o sofrimento e o amor...
Hora há tesão
Hora apenas intensão;
E o que dos réquiens dizer
Que faz cantarolar meu ser em completa abstração?
Apenas a solidão
De uma calada poesia
Refletindo em eterna sofreguidão
Um poeta em agonia.
Tragam de volta
A música, a fragrância
E o saber eterno.
Pois enquanto poesia e rotina
Viverem em discórdia
As estrelas só entregarão
O abraço da angústia;
Da vida: o caminho
Ainda que bloqueados por gárgulas e espinhos.
E só o que vê o poeta
É a cor avermelhada das rosas
E atento em suas prosas
Não percebe a chegada de sua hora.
Se é que tempo ainda há
Se é que tal canção já se ouviu
Se é que já nasceu
Ou que tal poeta existiu...
20/10/2004 20:19
Pedro Alves & George Wandega
Ame ferinamente triste!
Agite antes de ler.
Se beber, escreva.
Não durma depois de sonhar
E exume tudo em uma semana.
Se for ler: interprete.
Se beber: aprecie.
Se sentir: expresse.
Mas se escrever meu amigo: recite
Se for com amor: divida.
Se for com raiva: desculpe
Se for triste: alegre-se
Mas se for de momento querida:
Ame, enraiveça.
entristeça,
Mas esqueça...
21/11/2004 20:17
Pedro Alves
Se beber, escreva.
Não durma depois de sonhar
E exume tudo em uma semana.
Se for ler: interprete.
Se beber: aprecie.
Se sentir: expresse.
Mas se escrever meu amigo: recite
Se for com amor: divida.
Se for com raiva: desculpe
Se for triste: alegre-se
Mas se for de momento querida:
Ame, enraiveça.
entristeça,
Mas esqueça...
21/11/2004 20:17
Pedro Alves
A esperança nem sempre é a última que morre
A honra foi morta por uma arma de fogo.
Violentada pela corvadia de um homem.
O amor não sobreviveu após tanto sofrimento.
Ele não sabe escolher seus parceiros.
A felicidade também entrou neste jogo.
Vítima da depressão e da loucura
Que a muito consome.
A coragem definhou
Tentando salvar um companheiro.
Mas a liberdade não se salvou de sua destruição.
A bondade se ofereceu
Para morrer no lugar da humanidade
Que também foi morta pela mentira.
A mesma deinhou nas mãos da traição
E a própria morte se encarregou do mal.
O medo caiu de susto,
E nunca mais se levantou.
O desejo quis a morte,
E a alcançou...
A paz morreu nesta guerra
E a esperança caiu de joelhos
Sem poder dar ao menos,
seu último suspiro.
Agora a morte procura
A única sobrevivente:
A solidão...
25/03/2005 20:17
Pedro Alves
Violentada pela corvadia de um homem.
O amor não sobreviveu após tanto sofrimento.
Ele não sabe escolher seus parceiros.
A felicidade também entrou neste jogo.
Vítima da depressão e da loucura
Que a muito consome.
A coragem definhou
Tentando salvar um companheiro.
Mas a liberdade não se salvou de sua destruição.
A bondade se ofereceu
Para morrer no lugar da humanidade
Que também foi morta pela mentira.
A mesma deinhou nas mãos da traição
E a própria morte se encarregou do mal.
O medo caiu de susto,
E nunca mais se levantou.
O desejo quis a morte,
E a alcançou...
A paz morreu nesta guerra
E a esperança caiu de joelhos
Sem poder dar ao menos,
seu último suspiro.
Agora a morte procura
A única sobrevivente:
A solidão...
25/03/2005 20:17
Pedro Alves
Fumo Angelical
Era uma vez um lugar
Chamado lugar nenhum.
Onde rosas murchavam
Sem motivo algum.
Onde todos andavam sem destino
e todo homem guardava
a pureza de um menino.
A virtude era um prato raro.
e mesmo assim,
Seu valor, quase zero, era muito barato.
A catedral batia o sino a cada morte
Um clérigo a pede a um anjo
E este lhe oferece um trago,
Um vício, um desejo
De mais um cigarro.
Porque o tempo não existe
Os dias, as horas... só mais um fetiche
A virtude, um prato perfeito
Algo concreto, quiçá, um defeito.
Aí, ô anjo, manda mais um trago
Antes que este lugar me torne mais amargo.
Pois coragem, honestidade
Nada vale sem astúcia.
A solidão canta uma canção
Que retira minha argúcia
E o que dizer de minha angústia...
Me alegro tocando um banjo,
Se nem o tempo é eterno
Quanto mais a satisfação de um desejo.
Desce mais um trago meu anjo...
17/06/2005 18:20
Pedro Alves & George Wandega
Chamado lugar nenhum.
Onde rosas murchavam
Sem motivo algum.
Onde todos andavam sem destino
e todo homem guardava
a pureza de um menino.
A virtude era um prato raro.
e mesmo assim,
Seu valor, quase zero, era muito barato.
A catedral batia o sino a cada morte
Um clérigo a pede a um anjo
E este lhe oferece um trago,
Um vício, um desejo
De mais um cigarro.
Porque o tempo não existe
Os dias, as horas... só mais um fetiche
A virtude, um prato perfeito
Algo concreto, quiçá, um defeito.
Aí, ô anjo, manda mais um trago
Antes que este lugar me torne mais amargo.
Pois coragem, honestidade
Nada vale sem astúcia.
A solidão canta uma canção
Que retira minha argúcia
E o que dizer de minha angústia...
Me alegro tocando um banjo,
Se nem o tempo é eterno
Quanto mais a satisfação de um desejo.
Desce mais um trago meu anjo...
17/06/2005 18:20
Pedro Alves & George Wandega
Marcadores:
Praça Nossa Senhora da Luz,
tomando cachaça com amigos
Glamour
Declaro alheio
Pensamentos tortos,
Mente vazio,
Corpo cheio,
Um astral mórbido
Sentimento não racionalizado
Pois nem tudo precisa de explicação
Um grito num giro estouvado
Era o sonho destroçado
A razão também traz a banalização
Mágicos, profetas,
Palhaços.
Sorrisos, festas,
Aplausos.
Picaretas
Petróleo, carro,
Mansão
No fim da noite
Ligamos a televisão
Carreira, eleição,
Globalização...
Perdi o sonho
Esvaiu-se a cor
Banalizaram tudo
"Alguém aqui
ouviu falar em amor?"
27/12/05 11:37
Pedro Alves
Pensamentos tortos,
Mente vazio,
Corpo cheio,
Um astral mórbido
Sentimento não racionalizado
Pois nem tudo precisa de explicação
Um grito num giro estouvado
Era o sonho destroçado
A razão também traz a banalização
Mágicos, profetas,
Palhaços.
Sorrisos, festas,
Aplausos.
Picaretas
Petróleo, carro,
Mansão
No fim da noite
Ligamos a televisão
Carreira, eleição,
Globalização...
Perdi o sonho
Esvaiu-se a cor
Banalizaram tudo
"Alguém aqui
ouviu falar em amor?"
27/12/05 11:37
Pedro Alves
Vazio
Cores desmotivadas
não fazem um belo quadro
Só armas modernas
não fazem de homem soldado
Não suporto a idéia
de que tudo está errado
Guardo um vazio, uma nênia
pois sei que está faltando algo
Foi-se a época de contar no céu
estrelas cadentes
A nostalgia me faz parecer
que o passado foi mais contente
Agora é só a certeza de que
algo está faltando:
Um trovão, um herói,
um veneno, um relâmpago!
24/03/2006 20:33
Pedro Alves
não fazem um belo quadro
Só armas modernas
não fazem de homem soldado
Não suporto a idéia
de que tudo está errado
Guardo um vazio, uma nênia
pois sei que está faltando algo
Foi-se a época de contar no céu
estrelas cadentes
A nostalgia me faz parecer
que o passado foi mais contente
Agora é só a certeza de que
algo está faltando:
Um trovão, um herói,
um veneno, um relâmpago!
24/03/2006 20:33
Pedro Alves
Canto para meu futuro
Hei de passar por toda a rotina do cotidiado
Todo o stress urbano
Com um sentimento inexplicável
Invisível, inaudível e portanto inefável.
Hei de aprender o sentido da racionalidade
Toda a conceitualidade
E quem sabe dominar este amor inestimável
Puro, dócil, mas em mim inexorável
Hei de planejar um futuro
Por mais que me digam ser absurdo
Visto que em mim isso é inevitável
É minha alma, é meu presente, é inegável
Hei, sim, de me justificar
Enquanto idiotice for sinônimo de sonhar
Isso para mim é inextricável
Um enigma, uma nênia, algo inextirpável
Hei de viver a minha história
De seguir a minha rota
Por mais que ela seja inenarrável
Isso é amor, é vida, é inelutável...
23/08/2007 20:27
Pedro Alves
Todo o stress urbano
Com um sentimento inexplicável
Invisível, inaudível e portanto inefável.
Hei de aprender o sentido da racionalidade
Toda a conceitualidade
E quem sabe dominar este amor inestimável
Puro, dócil, mas em mim inexorável
Hei de planejar um futuro
Por mais que me digam ser absurdo
Visto que em mim isso é inevitável
É minha alma, é meu presente, é inegável
Hei, sim, de me justificar
Enquanto idiotice for sinônimo de sonhar
Isso para mim é inextricável
Um enigma, uma nênia, algo inextirpável
Hei de viver a minha história
De seguir a minha rota
Por mais que ela seja inenarrável
Isso é amor, é vida, é inelutável...
23/08/2007 20:27
Pedro Alves
Texto para me libertar!
A solidão é um investimento que pode trazer lucros incalculáveis. Mas também é um risco que corremos no presente.
Compreensão de si mesmo é a tradução deste lucro. Mas isso é um estágio avançado.
A 1ª instância, o que se adquire é a percepção de uma fase individual. E quando a existencia de um individualismo é notada - vale ressaltar que notar a solidão abrange também senti-la - é comum que ocorra um leve desespero.
Nesta fase perceptiva da solidão ocorre um efeito bola de neve no emocional do indivíduo. Elas ganham vida e saem do inconsciente querendo expandir seus territórios. Vale dizer que ainda não são emoções puras, pelo contrário, por residirem no Abismo do inconsciente elas são imaturas e não se importam com a lei de causa e efeito.
Compreender essas emoções, alimenta-las, educa-las e até trata-las com cordialidade ajudará muito para torna-las puras e galgar o passo seguinte.
------------------------------------------------------------------------------------------------
Até aqui a solidão abriu os portais do inconsciente permitindo que as emoções saissem de vez, como um maremoto. O ideal seria permitir a passagem dela aos poucos, mas a natureza não possui uma regra que funcione em todos os reinos. Portanto depois de avaliados os estragos, reconstruidas as casas e repovoando os desabrigados vem a 2ª catástrofe de ordem Iniciática.
------------------------------------------------------------------------------------------------
Nesta segunda instância é o momento para filtrar e separar a emoções. Separar o joio do trigo num jargão popular. Depois de colhido é hora de usa-lo para seus devidos fins, canalizar e direcionar os pensamentos para os objetivos que desejarem.
E como verão adiante somente as emoções que preveram este segundo estágio terão onde se esconder e sobreviver a ele.
------------------------------------------------------------------------------------------------
Nesta fase de ação a mente terá uma velocidade incrível sendo capaz de apontar soluções e/ou problemas - nem sempre com uma ordem lógica - com maior objetividade, clareza e espontaneidade.
Será como um furacão. Caso o solitário não se esconda rapidamente embaixo da terra esses pensamentos o levarão sabe-se lá para onde.
Logo após a passagem ferina da mente deve-se sair e recolher o que se manteve intacto. Pois as emoções e as idéias que sobreviveram, já estando educadas, são os lucros palpáveis e garantidos que a solidão tem a oferecer.
Os riscos são: ferir-se, perder-se ou se conformar em algum momento das Iniciações. Mas esses desafios são necessários - ainda que cansativos e dolorosos - e mesmo que não se esteja ciente deles, vale a pena apostar no que a solidão tem a lhes oferecer.
07/10/2007 21:37
Pedro Alves
Compreensão de si mesmo é a tradução deste lucro. Mas isso é um estágio avançado.
A 1ª instância, o que se adquire é a percepção de uma fase individual. E quando a existencia de um individualismo é notada - vale ressaltar que notar a solidão abrange também senti-la - é comum que ocorra um leve desespero.
Nesta fase perceptiva da solidão ocorre um efeito bola de neve no emocional do indivíduo. Elas ganham vida e saem do inconsciente querendo expandir seus territórios. Vale dizer que ainda não são emoções puras, pelo contrário, por residirem no Abismo do inconsciente elas são imaturas e não se importam com a lei de causa e efeito.
Compreender essas emoções, alimenta-las, educa-las e até trata-las com cordialidade ajudará muito para torna-las puras e galgar o passo seguinte.
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Até aqui a solidão abriu os portais do inconsciente permitindo que as emoções saissem de vez, como um maremoto. O ideal seria permitir a passagem dela aos poucos, mas a natureza não possui uma regra que funcione em todos os reinos. Portanto depois de avaliados os estragos, reconstruidas as casas e repovoando os desabrigados vem a 2ª catástrofe de ordem Iniciática.
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Nesta segunda instância é o momento para filtrar e separar a emoções. Separar o joio do trigo num jargão popular. Depois de colhido é hora de usa-lo para seus devidos fins, canalizar e direcionar os pensamentos para os objetivos que desejarem.
E como verão adiante somente as emoções que preveram este segundo estágio terão onde se esconder e sobreviver a ele.
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Nesta fase de ação a mente terá uma velocidade incrível sendo capaz de apontar soluções e/ou problemas - nem sempre com uma ordem lógica - com maior objetividade, clareza e espontaneidade.
Será como um furacão. Caso o solitário não se esconda rapidamente embaixo da terra esses pensamentos o levarão sabe-se lá para onde.
Logo após a passagem ferina da mente deve-se sair e recolher o que se manteve intacto. Pois as emoções e as idéias que sobreviveram, já estando educadas, são os lucros palpáveis e garantidos que a solidão tem a oferecer.
Os riscos são: ferir-se, perder-se ou se conformar em algum momento das Iniciações. Mas esses desafios são necessários - ainda que cansativos e dolorosos - e mesmo que não se esteja ciente deles, vale a pena apostar no que a solidão tem a lhes oferecer.
07/10/2007 21:37
Pedro Alves
sábado, 6 de outubro de 2007
Dia inútil
Têm horas em que parece que tudo pára.
Até o relógio.
É quando os advérbios de negação paracem ser a única verdade existente.
A Terra não gira.
A noite não chega.
As ilusões saem das brumas.
O chão desaparece
e até a esperança entristece.
O sol nasce por nascer.
O coração bate por bater.
É quando o tic-tac não revela nenhum compromisso.
Só a sensação de que a razão da vida desvaneceu.
Têm dias que não estão no calendário.
Não são dias úteis
E nem feriados.
21/06/2007 14:01
Até o relógio.
É quando os advérbios de negação paracem ser a única verdade existente.
A Terra não gira.
A noite não chega.
As ilusões saem das brumas.
O chão desaparece
e até a esperança entristece.
O sol nasce por nascer.
O coração bate por bater.
É quando o tic-tac não revela nenhum compromisso.
Só a sensação de que a razão da vida desvaneceu.
Têm dias que não estão no calendário.
Não são dias úteis
E nem feriados.
21/06/2007 14:01
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
sem título.
Eu estou em eterna luta comigo mesmo.
Não compreendo meus pensamentos
E morro pelo meus desejos.
Quão doce é a vida fútil?
Não compreendo meus pensamentos
E morro pelo meus desejos.
Quão doce é a vida fútil?
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