terça-feira, 6 de novembro de 2007

Desabafo

Perdido em meus pensamentos
Não consigo me achar
Vivo me esquecendo
Posto a deixar rolar

Aí eu me pergunto
Acho que não tem explicação
Porque que quando eu me esqueço
A vida passa a ter emoção

É tudo tão subjetivo
É tudo tão abstrato
Mas é assim que eu vivo
É tudo o que eu faço

As vezes não percebo onde estou
Não consigo me achar
Não sei o que está acontecendo
Será que eu vou me lembrar?

As vezes não sei o por quê
Porque eu insisto nisso
Se eu não sei explicar
Tudo o que eu penso, o que sinto

É tudo tão subjetivo
É tudo tão abstrato
Mas é assim que eu vivo
É tudo o que eu faço

05/11/007 12:20

Desejo

No meu sorriso
Esconde a dor de uma saudade
E enquanto isso
Incerteza passa a ser realidade

Nos olhos de luar
Derramam-se lágrimas de prata -
Invisíveis -. Para quem não chamar
Ela não será mostrada

Em noites longas
Quem me tirará da festa
Sabendo que não é lá que eu quero estar
E me beijará a testa?

Sonho ter um sonho para sonhar
Peço um pedido para se realizar
Quem cuidará de minha total entrega?

04/11/007 22:27

De mim para mim

Da minha falta
Da minha regra
Do meu melífluo
Do meu tenebroso

Da minha praga
Da minha réstia
Do meu abrigo
Do meu carinhoso

Desce corredeira
Sente calafrio
Mente traiçoeira
Acende pavio
Nasce dualidade
Vem repetição
Quebra em aperte
Tem Contradição

Da minha finta
Da minha flana
Do meu desnível
Do meu tenebroso

Da minha fita
Da minha trama
Do meu ilegível
Do meu Carinhoso

Desce corredeira
Sente calafrio
Mente traiçoeira
Acende pavio
Nasce dualidade
Vem repetição
Quebra em aperte
Tem Contradição