quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Diário de uma fase de descobrimento (parte 1)

Lembro-me como se estivesse acontecendo agora. Um céu sem lua, bastante estrelado formava desenhos mil. O fogo acolhedor soltava brasas que dançavam ao vento e, o som dava um clima de proteção espiritual ao ambiente.
Tudo tinha vida.
Por um momento eu pensei que na escuridão da penumbra a árvore iria falar comigo. Isso não aconteceu. Eu pensei que aquela estrela que pairava em cima da fogueira, ainda apagada, fosse lentamente descer do céu. Isso também não aconteceu.
Eu estava na expectativa. Queria saber como eram os questionamentos. Como era o momento mágico que iria surgir. E surgiu.
Os momentos que sucedem agora são desconexos. Lembro-me do transe. Lembro-me que não sentia sentia meu corpo. Lembro-me que não lembrava de mais nada e isso era a consciência.
Mas o que não vou esquecer e eternamente vou desejar é aquele sentimento. O que pairava em meu coração era de uma pureza incalculável. Era mais extasiante que 10 orgasmos. Melhor do que qualquer haxixe ou felicidade alcóolica.
Descobri o céu na Terra.

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