quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O meu joio já está separado? A minha voz do silêncio já foi ouvida? São as minhas dúvidas contínuas de um ser individualizado. Um anti-herói que só quer viver despreocupado de uma incostância absoluta. Que me fere! Me agride! E não consegue viver comigo sem rancores.
O que é necessário para separar o meu do alheio? Como não projetar nos outros uma imagem minha?
Convivo com estas quedas, esses solavancos que me fazem voltar a um tempo e um espaço que me deixa impotente. A razão que eu tanto busco é inexistente nas minhas projeçôes que eu crio nos outros.
Rapidamente me cativo. Assim sem ritos e sem o tempo necessário para que isso ocorra. Uma ilusão outrora doce, outrora amarga.
Pessoas já não são bem vindas. As portas agora estão fechadas por causa dos assaltos e dos abusos de privacidade. É o meu território que está em jogo.
A realidade (a alheia realidade) tornou-se um logogrifo para mim. Já não entendo. Não me vejo nesse campeonato. E pela 1ª vez não consigo prever o meu futuro...
27/09/2007 18:19

2 comentários:

Pam disse...

Doar privacidade é um risco que corremos no presente.
Achei interessante sua ultima frase...e voce conseguia prever seu futuro antes?

beijinhoss

Thauan Rodrigo disse...

Como não projetar nos outros uma imagem minha?

Angustiante...
existencialismo puro..