sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Eu Caminho!

Tenho conflitos que me atormentam de vez em quando. Tenho medo de explicar pois sei que mesmo as pessoas tenham esses conflitos, ou se só eu os tenha, ou se isso não altera, sei que particularmente eles serão só meus.
Talvez não me entenderão ou me julguem infantil, pedante ou prepotente. Ao escrever este texto não sei se deveria explicar certos "conceitos de quem sou" para que o entendam.
Vou somente dizer que não quero julgar ninguém. Neste texto não procuro fazer críticas a conhecidos; amigos e pessoas próximas. Não quero criticar nem mesmo o meu mundo.
Não quero me colocar a candidatura de "sábio", "intelectual", "playboy", "cara-largado" e nem de sinônimos ou eventuais antônimos.
Ah! não preciso dizer que não sou bom nem mau, nem consciente e nem alienado. Portanto vou me limitar a dizer que eu sou eu.
O amor para mim é mais que um sentimento idealizado. É minha própria alma em seu estado mais puro. O amor movimenta meus pés por qualquer caminho e obstáculos da vida.
Quando falo em amor, falo de amor à vida, de amor próprio e de amar a alguém da minha escolha, pois o único amor que não consigo sentir é o amor por todos.
Eu não consigo pensar em amor sem lembrar de confiança. Posso dizer que minha carência (sou dotado de muitas doses) são meus "sapatos desamarrados". E já cai muitas vezes por causa dela. Confiava por que era ingênuo. Criava expectativas porque era a forma de querer ser aceito pelos outros.
Ao descobrir o amor próprio, tive desejos. Ideais talvez adormecidos de ser eu. No mesmo instante em quis ser eu, me descobri sendo eu.
Me descobri com desejos ("próprios, ainda que meio "influênciados"). Talvez faltava a mim respeitar os meus desejos.
Com a conquista de um amor próprio descobri que tinha que alcançar um respeito também próprio. Ao descobrir o meu caminho, vejo o quanto ainda tenho de percorrer. Presumo ser muito pois não vejo um fim, uma linha de chegada ou algo além do horizonte.
Possou sede de conhecimento. Estou deslumbrado com este novo caminho. Não me interessa, pelo menos neste momento em que estou só, qualquer outra coisa que não faça parte de mim e do meu caminho... só quando numa encruzilhada encontro alguém é que tenho contato com outros caminhos.
Aproveito para buscar informações. Mais uma vez tento aprender com meu caminho e agora com essa nova companhia.
Aprendi a me respeitar, e quando sinto im excesso, largo tudo e volto a meu caminho. Não significa que deixarei todos e para sempre. Pois tanto os meus amigos como outras pessoas tornarão a me ver em outras encruzilhadas.
Só sinto que este é o meu caminho, e eu gosto dele.
Até a próxima encruzilhada!
escrito em 07/08/2007 às 16:13